Rótulo de Risco
Número ONU
80
2790
CAS nº
64-19-7
Fórmula Molecular
C2 H4 O2
Estrutura
- SINÔNIMO
- PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS E AMBIENTAIS
- APLICAÇÕES
- INFORMAÇÕES SOBRE INTOXICAÇÃO HUMANA
- APARÊNCIA
- ÁCIDO ETANÓICO
- ÁCIDO METACARBOXÍLICO
- ÁCIDO ETÍLICO
- pH : < 2
- Ponto de fusão/ponto de congelamento: 16,7ºC
- Ponto de ebulição inicial e faixa de temperatura de ebulição: 118ºC
- Ponto de fulgor: 39ºC ASTMD 56
- Taxa de evaporação: Não disponível.
- Inflamabilidade (sólido;gás): Não aplicável
- Limite inferior/superior de inflamabilidade ou explosividade: 4,0 / 19,9%
- Pressão de vapor: 11,4 mm Hg a 20ºC
- Densidade de vapor: 2,1 (Ar = 1 a 15,5 – 32,2ºC)
- Densidade relativa: 1,049 a 20ºC
- Solubilidade : Em água: completa
- Coeficiente de partição – noctanol/água: Log kow = -0,17
- Temperatura de auto-ignição: 463ºC
- Temperatura de decomposição: Não disponível.
- Viscosidade: 1,2 mPas a 20ºC
- Fabricação de sais orgânicos e inorgânicos;
- Inseticidas e herbicidas;
- Industria farmacêutica;
- Plásticos e borrachas;
- Industria alimentícia;
- Intermediário em sínteses;
- Perfumaria e cosméticos;
- Industria têxtil e curtumes;
- Industria diversas
- Toxicidade aguda: LC50 (Inal.) Rato 4640 PPM 4 HORAS, LD50 (Oral) Rato 3310 MG/KG, Coelho 1200 MG/KG
LD50 (Pele) Coelho 1060 MG/KG - Corrosão / irritação da pele : Provoca queimaduras na pele e lesões oculares graves
- Lesões oculares graves/irritação ocular: Não disponível.
- Sensibilização respiratória ou à pele: Não disponível.
- Mutagenicidade em células germinativas: Não foram constatados indícios de genotoxicidade do ácido acético, acetato de sódio ou anidrido acético (que rapidamente hidrolisa-se formando ácido acético) em testes in vitro padrão com bactérias. Resultados positivos com ácido acético, mas não com acetato de sódio no estudo de aberração cromossômica e resultados ambíguos com anidrido acético no estudo de linfoma em camundongos, na ausência de ativação, podem ser devidos à acidificação do meio de cultura e não a mutagenicidade real. Num estudo isolado o ácido acético induziu leve troca de cromátide irmã, relativa à dosagem, na ausência de ativação com pH próximo de neutro. Não há dados de toxicidade in vivo para o ácido acético. No entanto, não há aumento de frequência de micronúcleos observado na medula óssea de ratos expostos por inalação a 20 ppm de
anidrido acético durante 90 dias. O ácido acético não causou toxicidade materna, fetal ou anormalidades do desenvolvimento em animais que receberam até 1600 mg 5% de ácido acético /kg / dia, via oral, durante a
gestação. O aumento temporário no peso pré-desmame e diminuição no nível de atividade em estudo em campo aberto foram observados nos filhotes machos de fêmeas de rato que receberam 0,0052 M de ácido acético na água durante a lactação. Embora a exposição ao anidrido acético (que imediatamente hidrolisa-se formando o ácido acético) tenha causado fetotoxicidade em estudo via inalação em ratos, os efeitos só foram observados a 100 ppm, concentração de exposição que causou grave irritação respiratória e toxicidade materna. Não foram
observados efeitos embrio/fetotóxicos ou teratogênicos em crias de camundongos que receberam até 1000 mg/kg de acetato de sódio por via oral. - Carcinogenicidade: Em estudos controlados feitos com animais, a administração tópica ou oral de ácido acético sozinho a longo prazo, não induziu tumores. No entanto, após início com um carcinogênico conhecido, o ácido acético agiu como promotor fraco aumentando o número de tumores benignos progredindo para carcinomas no local de contato em ratos tratados via oral e camundongos tratados via tópica. O ácido acético não é classificado como cancerígeno por qualquer órgão oficial. Embora a exposição repetida ao ácido acético tenha sido relacionada ao aumento de sintomas respiratórios crônicos e declínio da função pulmonar, não há relatos publicados de câncer consequente de inalação por seres humanos. Além disso, não há relato de câncer decorrente do consumo a longo prazo de ácido acético como conservante ou componente alimentar em concentrações próximas de 10%.
- Toxicidade à reprodução: Não há estudos disponíveis sobre os efeitos do ácido acético na reprodução. No entanto, não foram observados efeitos nos órgãos reprodutores de ratos machos e fêmeas expostos ao vapor de anidrido acético (que imediatamente hidrolisa-se formando ácido acético), até 10 ppm em estudo de 90 dias.
- Toxicidade sistêmica para órgãos-alvo específicos – exposição única: Não disponível.
- Toxicidade sistêmica para órgãos-alvo específicos – exposição repetitiva: Não disponível.
- Perigo por aspiração: Se a substância for ingerida acidentalmente, ela pode criar problemas de aspiração. Ao penetrar nos pulmões (vômitos), pode verificar-se um quadro clínico semelhante a uma pneumonia (pneumonite química).
- LÍQUIDO ACIMA DE 16,7°C
- CLARO E INCOLOR
- ODOR FORTE E PUNGENTE DE VINAGRE
Informações
O ácido acético (do latim acetum, azedo), CH3COOH, oficialmente chamado ácido etanóico, é um ácido carboxílico (especificamente, um ácido monocarboxílico), saturado e de cadeia aberta. Em sua forma impura, é popularmente conhecido como vinagre (±7% de ácido acético em solução aquosa). Quando está livre de água é conhecido como ácido acético glacial. É conhecido por ser um ácido fraco, corrosivo, com vapores que causam irritação nos olhos, ardor no nariz e garganta e congestão pulmonar. Um reagente químico importante e largamente utilizado na industria química, usado na produção de politereftalato de etileno (PET), sendo este utilizado em garrafas de bebidas, o acetato de celulose utilizado na película fotográfica , o acetato de polivinil utilizado na cola de madeira, também utilizado para limpeza e desinfecção. A demanda global do ácido acético é em torno de 6,5 milhão toneladas por ano, desta aproximadamente 1,5 Mt/a são encontrados a partir da reciclagem; o restante é manufaturado dos estoques petroquímicos ou das fontes biológicas.
Tipos de Utilização
O Ácido Acético é uma substância utilizada nos seguintes produtos: produtos de lavagem e limpeza, produtos de tratamento do ar, produtos de revestimento, produtos anticongelantes, enchimentos, betumes, rebocos, massa de modelar, fertilizantes, lubrificantes e massas lubrificantes, produtos fitofarmacêuticos, tintas para os dedos e biocidas ( por exemplo desinfetantes, produtos de controle de pragas).
É provável que ocorra outra liberação para o meio ambiente desta substância: uso externo, uso interno (por exemplo, líquidos / detergentes para lavagem de máquinas, produtos automotivos, tintas e revestimentos ou adesivos, fragrâncias e purificadores de ar) e uso interno em sistemas fechados com o mínimo liberação (por exemplo, líquidos de resfriamento em refrigeradores, aquecedores elétricos à base de óleo).