Rótulo de Risco

Número ONU

52

3109

CAS nº

79-21-0

Fórmula Molecular

C2 H4 O3

Estrutura

  • ACETILHIDROPERÓXIDO
  • ÁCIDO PEROXIACÉTICO
  1. LÍQUIDO TRANSLÚCIDO INCOLOR
  2. ODOR PUNGENTE
  • Ph à 1% em água: 2,0 – 4,0
  • Ponto de fusão/ponto de congelamento: – 42°C (valor calculado)
  • Ponto de ebulição inicial e faixa de temperatura de ebulição: 105 °C (valor calculado).
  • Ponto de fulgor: Possibilidade de vapores inflamáveis acima da temperatura de decomposição auto-acelerada com liberação de oxigênio.
  • Taxa de evaporação: Não aplicável.
  • Inflamabilidade (sólido; gás): Não aplicável
  • Limite inferior/superior de inflamabilidade ou explosividade: Não aplicável
  • Pressão de vapor: 32 hPa á 25°C (valor calculado)
  • Densidade de vapor: Não determinado.
  • Densidade: 1,100 – 1,110 g/ml à 25°C
  • Solubilidade(s): Solúvel em água
  • Coeficiente de partição–n-octanol/água: log Pow:-1,25/ log Pow-0,52 (valor calculado)
  • Temperatura de autoignição: 270–430°C
  • Temperatura de decomposição: >= 55°C
  • Viscosidade:Não determinado.
  • AGENTE BRANQUEADOR PARA FIBRAS, PAPÉIS, ÓLEOS, CERAS E AMIDO (GOMA);
  • CATALISADOR PARA POLIMERIZAÇÃO, FUNGICIDA;
  • EPÓXIDAÇÃO DE ÉSTERES DO ÁCIDO GRAXO E PRECURSORES DE RESINA EPÓXI;
  • REAGENTE NA FABRICAÇÃO DE CAPROLACTAMA;
  • GLICERINA SINTÉTICA

Toxidade aguda: DL50 (Oral) Ratazana: 652 mg/kg (11,7% PAA mixture)
CL50 (Inalação) Ratazana: 0,5 – 1,3 mg/l aerossol (15% PAA mixture)
DL50 (Dérmica) Coelho: 1957 mg/kg (11,7% PAA mixture)0020
LD50 (Dérmica) – Coelhos: 1350 mg/kg p.c. (ECB, 2000
Corrosão/Irritação da pele: Queimaduras severas e destruição dos tecidos.
Lesões oculares graves/irritação ocular: Severas queimaduras resultando danos nos
olhos e até cegueira
Sensibilização respiratória ou à pele: não foi observada sensibilização dérmica.
Mutagenicidade em células germinativas: Não foram observadas evidências de
atividade mutagênica em testes in vitro e in vivo.
Carcinogenicidade: Não classificado devido a dados inconclusivos.
Toxicidade à reprodução e lactação: Nenhuma toxidade para reprodução. Efeito
fetotóxico ratazana 30,4 mg/Kg NOAEL, fêmea ratazana 12,5 mg/Kg NOAEL
Toxidade para órgãos- alvo específico – exposição única: Queimaduras graves nos tecidos dérmicos e oculares, queimaduras severas e perfurações completas nos tecidos das mucosas da boca, esôfago e estômago e edema pulmonar são os principais efeitos após exposição única.
Toxidade para órgãos- alvo específico – exposição repetida: Oral 13 semanas ratazana 0,75 mg/Kg NOAEL. Pode ser fatal.
Perigo por aspiração: Não foram encontrados dados adequados em literatura referentes aos perigos por aspiração.

Informações
O ácido peracético é uma mistura em equilíbrio de peróxido de hidrogênio, ácido acético e água. Por este motivo, é um produto tóxico e corrosivo. É um líquido incolor levemente amarelado e de odor semelhante ao vinagre. No Brasil, foi incluído como desinfetante/esterilizante pela Portaria nº 15 de 23/08/1988 da ANVISA e foi reconhecido como princípio ativo autorizado pelo Ministério da Saúde. Ele mantém suas propriedades em presença de matéria orgânica, sendo recomendado como substituto ao uso do glutaraldeído 2% e do hipoclorito 1%.
Tipos de Utilização
Desinfecção de equipamentos: como para dialisadores usados na hemodiálise. Para esse caso, a esterilização pelo ácido peracético é o método mais utilizado atualmente, pois tem alta eficácia e baixo custo. Esse emprego se deve ao fato de apresentar características esterilizantes, fungicidas, viricidas, bactericidas e esporicidas. Inativação de microrganismos em água bruta: Em um estudo de Souza, J. e Daniel, L., utilizou-se água bruta com microrganismos indicadores E. coli ATCC 11229, colifagos e Clostridium perfringens ATCC 13124, mostrando eficaz inativação desses microrganismos pelo ácido peracético. Desinfecção dos sistemas de produção animal: Estudos apontam que ácidos orgânicos, apesar de serem menos efetivos na presença de matéria orgânica, o ácido peracético foi o mais eficaz frente ao Staphylococcus aureus e Escherichia coli. Este ácido foi muito efetivo também para Salmonella enteridis na ausência de matéria orgânica. Isso mostra que, precedido por limpeza criteriosa, o uso do ácido peracético é uma opção para desinfecção na avicultura orgânica. Lavagem de vegetais minimamente processados. Sanitização de superfícies (o uso permitido pela legislação ainda está em análise pela Vigilância sanitária
Embalagens
Informações Técnicas

FISPQ - Ácido Peracético

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